Tava dando uma olhada nos meus arquivos no meu notebook esses dias e me deparei com o seguinte texto abaixo que me chamou atenção, pois o mesmo me foi enviado pelo amigo e corredor de Portugal Joaquim Adelino que me escreveu uma certa vez e que reproduzo aqui no blog. Pois no momento o mesmo não está podendo correr, mas tem participado de provas com sua presença. Melhoras ae amigo.
Amigo Jorge vendo aquilo que você faz sem regatear sacrifícios atrevo-me de lhe enviar esta história que encontrei na Net e que servirá certamente de estímulo para o que aí vem em matéria de esforço e dedicação. Abraço.
"A MAIOR GLÓRIA NÃO É FICAR DE PÉ, MAS LEVANTAR-SE CADA VEZ QUE SE CAI".
Numa noite de Outubro de 1968, um grupo de obstinados torcedores adeptos permaneceu no estádio Olímpico da Cidade do México para ver a chegada dos últimos homens que corriam a maratona. Mais de uma hora antes, Mamo Wolde, da Etiópia, tinha cruzado a linha de chegada debaixo de saudações exuberantes de todos os presentes.
Uma multidão ainda esperava pelos últimos colocados, mas a noite chegava rapidamente e junto com ela o frio. Então muitos dos espectadores já estavam em pé prontos para ir embora. Foi exatamente nesse momento que a multidão começou ouvir o som de sirenes. Eram os carros que escoltavam os atletas que estavam chegando ao portão principal do estádio, acompanhando passo a passo a chegada do último atleta.
A multidão que já se retirava voltou para acompanhar. Simplesmente um momento marcante, emocionante e muito inspirador. Era John Stephen Akhwari, da Tanzânia, entrando no estádio. E sob fortes aplausos e gritos de incentivo ele fez a volta final, completando os mais de quarenta quilômetros da prova. Naquele instante em que fazia a volta final com a multidão em pé aplaudindo-o, pode ver, a sua perna estava enfaixada e ainda sangrando, pois durante a prova, ele havia caído. Porém essa adversidade não o impediu de continuar e completar a corrida, ou seja, de alcançar a sua meta crucialmente importante.
O respeitado produtor de documentários, Bud Greenspan, perplexo, observava e ao mesmo tempo vibrava com o que estava vendo, pois estava diante de um verdadeiro milagre. Quando foi entrevistar John Stephen Akhwar, perguntou: "porque você fez tamanho sacrifício para chegar ao final da corrida?".
O jovem da Tanzânia respondeu em voz baixa: "O meu país não me enviou para cá para eu apenas começar a corrida. Eles me enviaram para que eu terminasse a corrida".
Amigo Joaquim muito obrigado pelo envio desta mensagem e com certeza tem me ajudado muito e principalmente nas corridas. Termino este post informando que estou de luto, pelas vítimas que morreram na escola de Realengo aqui no Rio de Janeiro, pois esta escola fica ao lado do bairro onde moro, que DEUS tenha esses pequeninos em seus braços e que nosso pai celestial conforte as famílias desses pequenos jovens.
Solidário, amigo Jorge!...
ResponderExcluirAmigo Jorge agradeço-lhe a simpatia para comigo e pelo meu impedimento temporário das corridas. Tal como John Akhwari terminou aquela dolorosa prova, eu ainda não terminei a minha, é apenas um pequeno intervalo e logo mais tarde eu estarei de volta.
ResponderExcluirJorge o coração chora ao vermos tantos jovens inocentes morrerem sem nada podermos fazer, é sempre muito triste para todos, para os pais, familiares e também os amigos.
A minha profunda solidariedade a todos e principalmente à família.
Jorge,
ResponderExcluirA história de Akhwari é para quem corre mais comum do que imaginam os que não correm. Eu, pelo menos, vejo pessoas lutando até o final em todas as provas das quais participo, de 10k até uma ultra. O que mais chama minha atenção nesses relatos e histórias que são passadas de e-mail em e-mail é de como a corrida serve para inspirar pessoas que nunca correram ou não praticam uma atividade física. Isso me estimula muito a continuar correndo, por saber que de alguma forma, como corredor, também posso inspirar pessoas que me assistem correndo, mesmo que eu não perceba a admiração delas.
Belo post, Jorge.
E sobre o que aconteceu no Realengo, lamento pelas vítimas e espero que as famílias encontrem conforto de alguma forma nesse momento tão difícil. Mas tanto quanto pelas famílias, lamento pela instituição humanidade, que perde mais um indivíduo de maneira cruel e que acaba sua trajetória neste planeta sendo odiado por muita gente.
oi, jorge!!!
ResponderExcluirlindo texto do adelino!
uma história emocionante e inspiradora!
que nosso amigo adelino possa em breve estar de volta às corridas, fazendo o que mais gosta: correr!
fiquei perplexa e assustada com o que aconteceu nessa escola aí no rio!
sinto tanta pelas famílias, que perderam entes queridos, e também por nós todos, que a cada dia perdemos um pouco da fé no ser humano....
bjs
http://elismc.blogspot.com
Difícil não se emocionar com a história. Com certeza um campeão.
ResponderExcluirDeixo aqui também minha solidariedade com as vítimas e familiares da tragédia no Rio ontem.
Alessandro
http://blog42195.blogspot.com/
Oi Jorge,
ResponderExcluiré realmente impossível não nos abalarmos com o ocorrido aí do teu ladinho.
Amigo, a vida, o mundo está cada vez mais desgovernado e só muita fé em Deus mesmo, para seguirmos avante. Devemos ter em mente sempre, que Deus está no comando de tudo e ele sempre tem um propósito para cada coisa.
Nessa triste situação, creio que Deus quer mostrar que deveremos olhar e enxergar mais o nosso próximo, ou seja, faltou amor para essa pessoa doente/psicopato, se ele tivesse uma mãe ou um pai que estivesse de olho nele, teria visto que ele não era uma pessoa normal. mas pelo que pude ver, faz quatro meses que a mãe dele morreu, não é isso?
Pois é... vamos cuidar e muito, dos filhos que colocamos neste mundo, porque no final de tudo Deus vai nos perguntar: o que fizeste dos filhos que te confiei?
Também podemos considerar nossos filhos qualquer criança e ser humano (não interessa a idade) deste mundão de Deus.
Muito lindo texto do Adelino!
Uma história emocionante e inspiradora. Gostei.
Fica triste não, amigo. Vamos rezar e rezar muito para que esse mundo entre em equilíbrio logo.
Abraço.
Nara.
Desculpe-me o erro acima, não é psicopato, rrrsss... é psicopatA.
ResponderExcluirRRss...
CONCORDO COM VC AMIGO, NOS SEUS COMENTARIOS EM MEU BLOG E NO MOTIVO DO LUTO. ABRACOS
ResponderExcluirGrande Jorge
ResponderExcluirFicamos extremamente sentido com o ocorrido.
Não sei nem o que dizer de tanta barbaridade!
Muito bom, Jorge amigão !!!
ResponderExcluiresta semana é de tristeza ... mas vamos em frenti ... uma das meninas mortas é da família da esposa do meu irmão. Estamos todos de luto. um abração e bons treinos !!!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirBelo post. Emocionante,e devemos lembrar que campeão é sempre campeão, ou porque chegou em primeiro, ou simplesmente porque lutou e chegou. Em relação ao ocorrido no Rio, como todos estou meio que sem acreditar no que aconteceu, mas tenho certeza que Deus dará conforto a todos nóes e principalmente aos familiares das vítimas fatais ou não.
ResponderExcluirE por último, uma excelente prova para voce também.
Realmente que Deus acolha em seus braços estes pequenos Jorge, Tamanha brutalidade.
ResponderExcluirMais difícil é saber de quem é a culpa, do governo que não tem um bom sistema de saúde?? para dar um tratamento a psicopatas , doentes ....inúmeros estão por aí espalhados e simplesmente sem tratamento, o que fazer??
Inúmeras são as escolas, e segmentos do nosso cotidiano que estão a mercê da insegurança. Talvez se tivessemos uma boa educação quem sabe não seria melhor.
Não sei o que será de nosso país e dos pequeninos. Lamentável
Olá Jorge
ResponderExcluirRealmente a corrida nos ensina a pensar deste jeito. No dia a dia existem as barreiras nas quais temos que vencê-las a todo o instante a persistência é que nos leva ao podio da vida.Na corrida aprendi a ter mais paciência e auto controle para atingirmos as nossas metas na vida.
Nós capixabas também estamos chocados pelo acontecimento ai em Realengo e estamos orando pedindo a jesus confortar os familiares das vítimas desta trajédia
Luiz Bittencourt
Belo texto, ja ate tinha lido tal historia... muito boa.... tb estou de luto amigo, fazem duas semanas que me mudei para oswaldo cruz, eu morava na rua da escola, menos de 300 metros.. e conhecia mto das crianças... lamentavel....
ResponderExcluirMuito bom o texto Amigo Jorge.
ResponderExcluirInspirado para muitos que pensam em desistir sem ao menos tentar.
Abração.
Lucas Andrade
http://varapido.blogspot.com/
@lucasandradeti